Muitos, muitos meses depois... Novidades direto da ferrugenlandia.
Eu diria que tentei, fui até onde pude mas como diria um amigo meu alguns carros não te aceitam como dono. A luta foi intensa com a Hepatite mas a gloriosa (e castigada) F100 1972 não quis conversa comigo, de Setembro 2013 a Julho 2014 passeou de guincho mais de 10 vezes, conheceu 3 garagens distintas e nunca me aceitou de fato como seu proprietário.
Como há males que vem para bem, comecei a receber estranhas propostas de compra pela velha caminhonete, algumas de fato bem interessantes e descobri sem querer que existia um mercado sedento por ela.
Despretensiosamente ofereci a mesma na troca por um Galaxie 500 1979 via mercado livre, o amigo se interessou e fui ver o Galaxão, que máquina!, maravilhoso , branco, perfeito, fiquei super empolgado e ao mesmo tempo preocupado em perder minha amarelinha.
No final de semana o amigo veio conhecer a caminhonete, olhou com olhar de repulsa aos seus buracos na lataria, seu motor em péssimo estado de funcionamento, pediu mais dinheiro e não dei, ficou de pensar.
No meio da semana fiquei preocupado, com receio de perder minha amarelinha. Levei ela no auto elétrico com a intenção de finalmente tê-la funcionando a contento. este foi o dia do juizo final.
Final do dia, fui busca-la no auto-elétrico e no caminho para casa, ela ferveu, gritou, esperneou.
sua embreagem urrava, motor fraco, emitindo todo tipo de barulho possivel, Dava para entender a mensagem, ela renegava a seu dono.
Foi quando recebi a ligação do amigo aceitando o negócio, a troca da F100 no Galaxie, a ida da caminhonete embora foi uma experiencia triste e traumática que contarei em outro post.
Segue agora a foto do dia em que ela ferveu e fotos da chegada do grande FRED (explicarei o nome também em outro post).